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Encontro com Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva foi um marco para a troca de saberes e experiências sobre educação e cultura

Escrito por DCI

A imagem mostra um grupo diverso de pessoas reunidas em um espaço cultural decorado com elementos afro-brasileiros. Muitas estão vestidas de branco, simbolizando tradições de matriz africana. O ambiente e os trajes sugerem uma celebração ou encontro de caráter cultural ou religioso.
Grupo de pesquisa Laroyê encontra professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (foto: arquivo pessoal)

O grupo de pesquisa Laroyê - Culturas Infantis e Pedagogias Descolonizadoras, vinculado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Campus Guarulhos, realizou, entre os dias 22 e 26 de janeiro, uma viagem a Porto Alegre (RS), com o objetivo de dialogar com a professora e pesquisadora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, além de desenvolver atividades culturais e acadêmicas.

A imagem mostra um grupo diverso de pessoas reunidas em um ambiente ao ar livre, cercado por vegetação, em clima descontraído. Estão sentadas em círculo, sugerindo um encontro ou roda de conversa.
Grupo apresentou pesquisas e contou com a orientação da professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (foto: arquivo pessoal)

Na capital gaúcha, o grupo realizou uma série de atividades, como a apresentação das pesquisas realizadas pelos(as) alunos(as), seguida da orientação da professora emérita e pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva. Para a professora Ellen de Lima Souza, coordenadora do grupo de pesquisa, “o diálogo entre a pesquisadora e os(as) alunos(as) foi um momento importante para reforçar as pesquisas e trajetórias no campo da educação”.

A imagem mostra um grupo de pessoas sorrindo, posando juntas em um jardim arborizado. O ambiente é acolhedor e natural, com vegetação ao redor e clima de confraternização. Todos parecem felizes e conectados, sugerindo um encontro coletivo com propósito cultural ou comunitário.
Encontro foi um marco para a troca de saberes e experiências sobre educação e cultura (foto: arquivo pessoal)

A viagem contou ainda com a visita ao Terreiro Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô, liderado pelo Babalorixá Diba, coordenador nacional da Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (Renafro). “Essa visita permitiu uma imersão nas práticas e saberes do Batuque, tradicional religião afro-brasileira do Sul do país, ampliando o entendimento sobre as práticas culturais e espirituais presentes no território”, destaca Ellen.

O grupo também acompanhou o lançamento do livro Vamos Brincar de Roda? Eremizar as Culturas Infantis nas Umbandas, realizado no Museu da Cultura Hip-Hop, o primeiro sobre esta temática no Brasil. O lançamento da obra, que discute a relação entre as culturas infantis e as Umbandas, foi acompanhado de uma roda de conversa com as autoras e também de uma visita ao museu.

Além disso, o grupo teve a oportunidade de conhecer o Centro Histórico de Porto Alegre por meio do Museu de Percurso do Negro, um museu a céu aberto que se dedica a dar mais visibilidade à história e à luta da comunidade negra na cidade. Entre os pontos visitados, estão o Mercado Público e o assentamento do Orixá Bará. Para a professora Ellen, “a experiência proporcionou uma reflexão sobre o território e a cultura negra na região, além de fortalecer o compromisso do grupo com a valorização das culturas afro-brasileiras.”

A imagem mostra um grupo de mulheres posando sorridentes no interior de um mercado público tradicional, em frente a bancas de alimentos. O ambiente é amplo, com arquitetura histórica, e o grupo está reunido ao redor de um mosaico circular no chão, sugerindo um momento de passeio ou confraternização cultural.
Entre os pontos visitados na capital gaúcha, está o Mercado Público (foto: arquivo pessoal)

A viagem fez parte do encerramento da disciplina Excelência Acadêmica: contribuições do pensamento africano em psicologia e educação, ministrada pelas professoras Ellen de Lima Souza e Simone Gibran Nogueira. “A atividade marca a importância do diálogo entre diferentes saberes e práticas culturais no processo de formação e pesquisa em educação, reforçando os caminhos para a educação no Brasil”, finalizam as professoras.

 

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