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Aluízio Ferreira foi identificado por meio de análises via antropologia e arqueologia forense, que confirmaram vínculo genético de ossada encontrada em vala clandestina de São Paulo

Escrito por DCI

Essa imagem retrata uma cerimônia solene, provavelmente relacionada à identificação de restos mortais de uma vítima da ditadura militar brasileira. No centro, uma mulher discursa em um púlpito, acompanhada de outras pessoas — algumas delas visivelmente emocionadas. Ao fundo, há duas projeções que exibem o nome "Aluízio Palhano Pedreira Ferreira" e a informação de que ele foi identificado em 27 de novembro de 2018, em São Paulo.  Aluízio Palhano foi um militante político que desapareceu durante a ditadura militar no Brasil. A cerimônia parece marcar a entrega oficial dos restos mortais identificados, em um ato simbólico de reconhecimento e memória, possivelmente organizado por entidades como a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos ou o Ministério dos Direitos Humanos.  Na mesa à direita, estão autoridades e pesquisadores. O clima geral da imagem é de respeito, memória e justiça histórica.
Divulgação da identificação do desaparecido político Aluízio Palhano Pedreira Ferreira

O Grupo de Trabalho Perus (GTP) identificou, por meio de análise via antropologia e arqueologia forense, o segundo desaparecido político desde o início dos trabalhos, em 2014. Segundo relatos de testemunhas, Aluízio Palhano Pedreira Ferreira foi morto em maio de 1971 por agentes de repressão política do regime militar. O anúncio aconteceu durante o I Encontro Nacional de Familiares promovido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, realizado nos dias 3 e 4 de dezembro de 2018 em Brasília.

A confirmação definitiva foi concluída em novembro, após o GTP ter recebido os resultados de exames de DNA extraídos da primeira remessa de amostras biológicas enviadas para análise genética à International Commission on Missing Persons (ICMP), entidade internacional com sede em Haia, na Holanda, e que atua como parceira do Grupo. Os resultados indicaram vínculo genético entre os restos mortais pertencentes a um dos casos enviados e as amostras sanguíneas dos familiares Aluízio.

Em fevereirode 2018, o grupo identificou os primeiros restos mortais encontrados na vala clandestina do Cemitério Dom Bosco, em Perus, desde o início das análises, correspondentes a Dimas Antonio Casemiro.

Sobre o Grupo de Trabalho Perus (GTP)

O GTP foi instituído em 2014 para analisar os restos mortais encontrados em 1990 no local que ficou conhecido como vala clandestina de Perus, no Cemitério Dom Bosco, Zona Norte de São Paulo. Acredita-se que as pessoas ali enterradas sejam desaparecidos políticos, vítimas da repressão durante a ditadura militar. Fazem parte do grupo de trabalho o Ministério dos Direitos Humanos, a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), criada pela Lei 9.140/95.

Essa imagem mostra outro momento da mesma cerimônia de entrega dos restos mortais identificados de Aluízio Palhano Pedreira Ferreira, vítima da ditadura militar no Brasil. No centro, uma cena comovente: uma mulher abraça uma das participantes ao lado do púlpito, enquanto um homem de terno (possivelmente uma autoridade ou membro da comissão) observa com um semblante respeitoso.  Ao fundo, os telões continuam exibindo a identificação oficial de Aluízio, com a data 27 de novembro de 2018, em São Paulo, reforçando o caráter solene e histórico do evento.  O ambiente é de homenagem, memória e reconhecimento — um ato de reparação simbólica diante das violações cometidas durante o regime militar (1964-1985). Esse tipo de cerimônia costuma ser promovido por órgãos como a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, o Ministério dos Direitos Humanos ou em parceria com o Grupo de Trabalho Perus (GTP), responsável pela análise e identificação de ossadas encontradas na vala clandestina do Cemitério Dom Bosco, em Perus, São Paulo.
Anúncio foi feito durante I Encontro Nacional de Familiares promovido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos

Essa imagem mostra um grupo de pessoas reunidas para uma fotografia em um ambiente de evento oficial. No fundo, há um banner que diz:  “I Encontro Nacional de Familiares promovido pela Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos”.  Esse contexto confirma que o evento está diretamente relacionado ao trabalho de memória, verdade e justiça em torno das vítimas da ditadura militar no Brasil (1964–1985), promovido por órgãos oficiais e familiares dos desaparecidos políticos.  As pessoas na imagem, usando crachás de identificação, parecem ser em sua maioria familiares de desaparecidos, ativistas, pesquisadores ou apoiadores da causa. Ao centro da foto está uma senhora de cabelos brancos, cuja postura e expressão transmitem força e solenidade — possivelmente uma figura de destaque entre os familiares.

 

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