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Evento contou com exibição de filmes e debates sobre cinema científico

Escrito por DCI

A imagem mostra um painel no FeFiCi – Festival de Filmes Científicos, realizado de 2 a 4 de maio na Cinemateca Brasileira. Três homens conversam no palco, com um banner projetado ao fundo destacando o tema do evento: “Câmera Curiosa – Ciência em Filmes”. O festival tem apoio de instituições como a UNIFESP, CAPES e o Governo Federal.
Palestra sobre Tecnologias Quânticas com Roberto Serra e Daniel Vanzella, mediada por Cicero Inacio da Silva (Foto: Arquivo pessoal)

De 2 a 4 de maio, a Cinemateca Brasileira, em parceria com o Festival de Filmes Científicos (FeFiCi), projeto de extensão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), promoveu a mostra A Câmera Curiosa: Cinema e Ciência. O evento buscou evidenciar como o cinema não é apenas um veículo de divulgação científica, mas também um instrumento de produção de conhecimento.

A mostra teve como destaques duas obras: o documentário Criaturas da Mente (2024), de Marcelo Gomes, que explora as fronteiras da neurociência através do trabalho do cientista Sidarta Ribeiro, que contou com a presença do diretor para uma conversa com o público; e o filme alemão Corpos Celestiais (Wunder der Schöpfung, 1925), dirigido por Hanns Walter Kornblum, que apresenta uma abordagem visual pioneira da teoria da relatividade de Einstein.

A exibição de Corpos Celestiais foi seguida por um debate com os físicos Roberto Serra (UFABC) e Daniel Vanzella (USP/São Carlos), com mediação de Cicero Inacio da Silva (Unifesp), que comentaram sobre a relevância histórica e científica da obra que, com seus efeitos especiais revolucionários para o período, contou com 15 especialistas em efeitos especiais e nove cinegrafistas, antecipando elementos visuais que influenciariam o cinema de ficção científica posterior.

A interseção entre ciência médica e cinema recebeu destaque especial no último dia da mostra, revelando uma história pouco conhecida que remonta ao início do século 20. Desde os registros pioneiros do Dr. Eugène-Louis Doyen, que utilizava a câmera como instrumento pedagógico nas primeiras décadas do cinema, até os documentários brasileiros de Benedito Junqueira Duarte, que registrou o primeiro transplante cardíaco da América Latina em 1968.

“Estes filmes não apenas documentaram procedimentos inovadores, mas também serviram como ferramentas de treinamento e divulgação, estabelecendo uma linguagem visual própria que influenciou tanto a prática médica quanto o desenvolvimento da linguagem cinematográfica”, afirma o professor da Unifesp, Cicero Inacio da Silva.

Em celebração ao Ano Internacional da Ciência e Tecnologia Quântica, declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para 2025, a mostra apresentou uma seleção especial de curtas-metragens do Quantum Shorts, organizado pelo Centro para Tecnologias Quânticas da Universidade Nacional de Singapura.

A programação contou também com a exibição dos filmes vencedores das últimas edições do Festival de Filmes Científicos (FeFiCi).

A mostra recebeu a curadoria dos(as) professores(as) Cicero Inacio da Silva (Unifesp), Jane de Almeida (PUC-SP) e Alfredo Suppia (Unicamp). Mais informações podem ser obtidas no site da Cinemateca Brasileira

 

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