Universidade Federal de São Paulo

Destaques

Categoria que apresenta as informações, notícias e iniciativas mais relevantes e prioritárias da instituição, proporcionando maior visibilidade aos temas de maior interesse público.

A universidade se destaca com avanços na saúde pública, oferecendo soluções inovadoras e eficazes para a sociedade

Escrito por Paula Garcia

No Dia Mundial da Saúde, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) celebra suas conquistas e a contribuição significativa para a saúde da população, com pesquisas e projetos inovadores que buscam transformar a realidade dos(as) pacientes em diversas áreas da medicina. Dentre os inúmeros estudos desenvolvidos, reunimos algumas iniciativas de sucesso que ganharam destaque nos últimos anos:

Tratamento inovador para o câncer de mama


O procedimento consistiu na utilização de nitrogênio líquido para o tratamento de um câncer de mama inicial. Foto: Alex Reipert

O Hospital São Paulo (HSP/HU) da Unifesp foi pioneiro no Brasil ao realizar a primeira crioablação para o tratamento de câncer de mama em um hospital público. A técnica, que utiliza nitrogênio líquido para congelar e destruir células cancerígenas de forma minimamente invasiva, é indolor, precisa e realizada com anestesia local.

Esse procedimento pode ser uma alternativa ao tratamento convencional, especialmente para tumores iniciais, proporcionando um tratamento mais acessível e com menor tempo de recuperação. Saiba mais.


Avanços promissores na pesquisa e tratamento do HIV

Ricardo Diaz em laboratório cercado por equipamentos científicos.
O diretor do Laboratório de Retrovirologia do Departamento de Medicina da Escola Paulista de Medicina (EPM/ Unifesp), Ricardo Sobhie Diaz, uma das referências mundiais no assunto. Foto: Sergio Dazzi

A Unifesp tem se destacado em pesquisas que visam a cura e o controle do vírus da imunodeficiência humana (HIV), com descobertas que possibilitam uma abordagem mais eficaz para o tratamento do vírus. 

Estudos liderados pela universidade revelaram novas formas de localizar os "esconderijos" do HIV no corpo, utilizando o metabolismo do açúcar para identificar áreas onde o vírus permanece latente.

Além disso, um estudo inovador desenvolvido por pesquisadores da instituição conseguiu eliminar o HIV de um paciente, representando um marco significativo na luta contra a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). 

Quer saber mais? Leia:


Excelência em Transplantes

Equipe médica e paciente posando para foto ao lado de um leito hospitalar.
Grupo de Transplante Hepático do HSP, com o paciente Raimundo da Silva Barbosa. Foto: HSP Acontece

O Hospital do Rim e Hipertensão (HRim), conveniado à Unifesp, é reconhecido como o centro que mais realiza transplantes renais no mundo. Essa atuação de destaque garantiu ao HRim o reconhecimento da revista internacional Newsweek, que o classificou entre os melhores hospitais do mundo na categoria de especialidades médicas. Seu impacto positivo na vida de milhares de pessoas, também foi reconhecido pela Câmara Municipal de São Paulo, que concedeu ao HRim a Salva de Prata, a mais alta honraria do município. 

Outro marco importante na área é o trabalho realizado pelo Grupo de Transplante Hepático do HSP. A unidade bateu o recorde de transplantes hepáticos em 2024, realizando 32 procedimentos, incluindo um transplante duplo fígado-rim, contra 9 intervenções realizadas em 2023. A ampliação do atendimento foi possível graças ao engajamento da equipe multidisciplinar, composta por cirurgiões, clínicos, anestesistas, enfermeiros(as) e outros(as) profissionais.

O Ministério da Saúde gerencia a lista única de transplantes no Brasil, válida para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e da rede privada. Em São Paulo, cerca de 20 mil pessoas aguardam um órgão. A classificação considera critérios técnicos, como compatibilidade sanguínea, peso, altura e gravidade do caso. Pacientes em estado crítico têm prioridade. 


Ações humanitárias na Oftalmologia

Cirurgia oftalmológica em ambiente hospitalar com equipe médica usando trajes estéreis.
Pesquisadores(as) da Unifesp no Projeto Amazônico de Oftalmologia Humanitária. Foto: Rubens Belfort Mattos Júnior

A Unifesp também tem se empenhado em levar cuidados oftalmológicos a populações carentes. Pesquisadores da instituição participaram do Projeto Amazônico de Oftalmologia Humanitária, realizando 8.000 procedimentos médicos e 200 cirurgias em comunidades ribeirinhas no Amazonas, em parceria com a Marinha do Brasil.

Já o Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp) recebeu 15 pacientes do Amapá que desenvolveram endoftalmite, uma grave infecção ocular, após participarem de um mutirão de cirurgia de catarata realizado na região. Com o apoio da equipe médica da Unifesp, que inclui oftalmologistas experientes, os(as) pacientes passarão por avaliações e tratamentos complexos, incluindo a possibilidade de transplantes de córnea.

A universidade também realizou, pela primeira vez no serviço público, uma cirurgia com terapia gênica para tratar uma doença ocular rara, trazendo esperança para crianças com amaurose congênita de Leber. 


Cuidados com bebês e assistência neonatal

Cirurgiões realizando procedimento com auxílio de um microscópio cirúrgico.
Equipe conduzida por David Pares durante a primeira cirurgia de encefalocele realizada pelo SUS. Foto: Arquivo Pessoal.

O HSP/HU Unifesp também se destaca em inovações no cuidado de bebês. Realizou a primeira cirurgia intrauterina de correção de encefalocele pelo SUS, uma malformação rara do cérebro, utilizando tecnologia avançada para melhorar as chances de sobrevivência das crianças afetadas.

Ademais, a UTI Neonatal implementou um programa de assistência multidisciplinar que resultou na redução de complicações e melhorias significativas nos indicadores de saúde dos(as) recém-nascidos(as), recebendo reconhecimento no Prêmio Nicola Albano como modelo de excelência. 


Inovações na saúde com impressoras 3D

Impressora 3D em funcionamento com logotipo "Mão 3D" ao fundo na tela do computador.
Impressora do projeto mão 3D. Foto: Alex Reipert

O uso de impressoras 3D tem revolucionado o campo da saúde, trazendo soluções acessíveis e inovadoras para tratamentos médicos. O programa de extensão Mão3D utiliza a tecnologia para fabricar próteses de membros superiores para crianças, oferecendo aos/às pequenos(as) a oportunidade de recuperar funcionalidades e melhorar sua inclusão social. A iniciativa conta com a ajuda de voluntários(as), psicólogos(as) e terapeutas ocupacionais.

Outro exemplo é o desenvolvimento de dilatadores vaginais personalizados pela Unifesp, também utilizando impressoras 3D. Destinados a tratar condições ginecológicas como a agenesia vaginal, esses dispositivos auxiliam na construção de um canal vaginal por meio de dilatação progressiva. A solução, que pode ser aplicada sem a necessidade de equipamentos caros, representa um avanço no tratamento de condições raras e oferece um recurso acessível para médicos(as) e pacientes.


Aumento da segurança no gerenciamento de sangue

Mão enluvada segura dois tubos de ensaio com tampas roxas contendo amostras de sangue.
Foto: Belova59/Pixabay

Implementado no HSP/HU Unifesp, o programa de Gerenciamento de Sangue do Paciente (PBM), tem como objetivo de reduzir o uso de transfusões de sangue e aumentar a segurança dos(as) pacientes. Este programa utiliza medicamentos, técnicas cirúrgicas e equipamentos para otimizar o gerenciamento de sangue do(a) próprio(a) paciente, promovendo benefícios como a diminuição de riscos associados às transfusões, como infecções e reações imunológicas.

Além disso, o PBM proporciona economia para o sistema de saúde e ajuda a enfrentar a escassez de sangue, especialmente com o envelhecimento da população. A Unifesp também oferece uma formação inovadora sobre o tema, com cursos na graduação e pós-graduação, além de eventos de capacitação para profissionais da saúde. Saiba mais


Protagonismo durante a pandemia de Covid-19

Profissional de saúde usando máscara e óculos de proteção segura um frasco de vacina.
Foto: Alex Reipert

A Unifesp desempenhou um papel crucial no combate à pandemia de Covid-19, contribuindo significativamente o desenvolvimento de soluções eficazes para enfrentamento da crise sanitária.

A universidade foi um dos centros responsáveis pelos testes da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Lemann. O estudo, realizado em São Paulo, recrutou mil voluntários, com foco em profissionais da saúde que ainda não haviam sido infectados. Os resultados dessa pesquisa foram fundamentais para o registro da vacina no Reino Unido e aceleraram as soluções para o Brasil.

Recepção de centro de estudos da vacina da COVID-19 com logotipos da Unifesp e Fundação Lemann.
Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo (Crie/Unifesp). Foto: Alex Reipert

No mesmo período, o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) aprovou 132 projetos voltados ao enfrentamento da pandemia, abrangendo diversas áreas do conhecimento. A maioria desses estudos envolveu parcerias com outras instituições e contou com a participação de pós-graduandos(as), demonstrando o forte engajamento da universidade na busca por respostas rápidas e eficientes para a pandemia.

Recentemente o Centro de Estudos Sociedade, Universidade e Ciência (SoU_Ciência) lançou o projeto Necrossistema na pandemia de Covid-19 no Brasil: acervo de evidências e mapa multimídia, com o objetivo de estudar e divulgar o impacto das ações e discursos negacionistas durante a pandemia, visando apoiar campanhas de memória, educação e justiça, e fornecer dados para futuros estudos históricos e ações de reparação.


Avanços na Medicina e na Tecnologia de Saúde

Corredor hospitalar com macas e profissionais de saúde em movimento desfocado.
Hospital São Paulo (HSP/HU Unifesp). Foto: Alex Reipert

A Unifesp continua a consolidar sua posição como um centro de excelência em pesquisa, buscando constantemente inovações que possam beneficiar a saúde da população, demonstrando seu compromisso com a melhoria da qualidade de vida dos(as) pacientes e com a transformação do sistema de saúde no Brasil.

Neste Dia Mundial da Saúde, a Unifesp reafirma seu papel fundamental na construção de uma sociedade mais saudável e acessível para todos(as).

 

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