Unifesp + Conectada: universidade amplia acesso à internet com nova rede Wi-Fi
Com a modernização, a comunidade universitária já percebe ganhos em estabilidade e velocidade da conexão
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A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu a Fase 1 do projeto Unifesp + Conectada, iniciativa coordenada pela Superintendência de Tecnologia da Informação (STI), com o objetivo de modernizar a infraestrutura de conectividade sem fio em todos os campi da instituição. Com um investimento total de mais de R$ 1 milhão, foram adquiridos e instalados 716 novos pontos de acesso Wi-Fi, ampliando significativamente a cobertura, a estabilidade e a velocidade da internet institucional.
O projeto foi financiado integralmente pela Reserva Técnica para Conectividade (RTC) da Fapesp, por meio do programa Rednesp, e beneficia diretamente estudantes, docentes, servidores(as) técnicos(as) administrativos(as) e visitantes, promovendo melhorias em ensino, pesquisa e extensão. Com a modernização, a comunidade universitária já percebe ganhos em estabilidade e velocidade da conexão, aumento da capacidade de acessos simultâneos, eliminação de “áreas de sombra” e mais segurança e eficiência no uso acadêmico e administrativo.
“A nova rede Wi-Fi é mais do que uma resposta à demanda da comunidade acadêmica. É uma base tecnológica sólida para novos serviços digitais, como Internet das Coisas e soluções inovadoras de atendimento universitário”, afirma Lidiane Cristina da Silva, superintendente de Tecnologia da Informação. Além da infraestrutura física, o projeto investe na capacitação técnica das equipes de TI. Técnicos(as) de todos os campi estão sendo treinados(as) e certificados(as) em redes Wi-Fi de última geração (UniFi Wireless Specialist), em parceria com o NIC.br.
Cobertura em todos os campi
A ação foi planejada com foco em áreas estratégicas e de alta circulação. O Campus Diadema passou de 36 para 100 pontos de acesso; o Campus Baixada Santista, que recebeu 71 novos equipamentos, cobrindo salas, refeitórios e áreas comuns; e o Campus São Paulo, com mais de 290 pontos, iniciou a instalação nos prédios da EPE, Infar e Edifícios de Pesquisa, com resultados significativos em áreas antes sem sinal. Já os campi Guarulhos, Osasco, Zona Leste e São José dos Campos foram beneficiados com aumento de alcance, divisão de redes por VLAN e reestruturação dos ambientes de rede.
Além disso, os aparelhos mais antigos tinham capacidade limitada para atender a muitas conexões simultâneas por meio da rede eduroam, que permite conexão segura em instituições de ensino superior no Brasil e no exterior. Para evitar o uso de roteadores wi-fi não-institucionais, gerando problemas de insegurança e instabilidade, a rede eduoram foi expandida e divulgada como padrão institucional.
A STI prevê novas fases do projeto, com expansão para áreas externas (praças, jardins, convivência) e adequações nos campi com demandas específicas. A recomendação é que as unidades mantenham articulação local para garantir a manutenção, reposição de equipamentos e integração com novos ambientes.