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Evento homenageou lideranças negras e reforçou os laços culturais entre Brasil e África, com presença de autoridades, premiados e representantes do Centro Cultural Africano

Escrito por José Luiz Guerra

Na quinta-feira (29/5), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) sediou a 20.ª edição do Africa Brazil Awards, evento promovido pelo Centro Cultural Africano no Brasil em celebração ao Dia da África. Realizada no Auditório Ieda M. L. Maugeri, a cerimônia homenageou personalidades que se destacam na promoção da excelência negra, da identidade africana e da diplomacia cultural entre Brasil e África.

O Prêmio Brasil África, em sua 20ª edição em 2025, contemplou três categorias: educação, esporte e meio ambiente. Os temas elencados são sempre aqueles considerados mais necessários à Unidade Africana e reconhecem o Brasil como parte integrante do continente africano – não apenas numericamente, por ser o país com o maior número de pessoas negras fora da África, mas também por sua proeminência na preservação e promoção dos valores africanos além do continente.

A imagem mostra um momento de premiação durante um evento formal. Um homem negro de cabelos grisalhos, vestindo um blazer escuro e camisa rosa, entrega uma escultura ao Oba Adekunlé Aderonmu, que está trajado com vestes tradicionais iorubás luxuosas. Ambos sorriem para a câmera. Ao fundo, há uma mulher (possivelmente organizadora ou autoridade) também sorrindo, sentada à mesa principal, em frente a uma tela de projeção com ícones de computador visíveis. A cena transmite um clima de celebração e reconhecimento cultural.
Kábíyèsí Oba Adekunlé e Aderonmu Oba Ògbóni Iwashe

O evento foi organizado pelo Centro Cultural Africano com apoio do grupo Laroyê, e contou com a participação do presidente da entidade, Ọba Ogboni Adekunle Aderonmu, da pró-reitora adjunta de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas, Ellen de Lima Souza, da secretária de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo, Regina Santana, e do CEO da TAAG Linhas aéreas Angolanas, Clóvis Lara Martins Rosa. Ọba Ogboni Adekunle Aderonmu destacou a importância da unidade e reafirmou em seu discurso que “a África vive não apenas no sangue de milhões de brasileiros, mas no espírito de nossa resistência diária, em nossas conquistas e em nossa visão de um mundo melhor”.

A imagem mostra uma mulher sorridente segurando um troféu artístico esculpido em madeira. Ela está vestida com um elegante conjunto vermelho com detalhes azuis e usa um adorno floral azul no cabelo. A mulher transmite alegria e orgulho, sugerindo que acabou de ser homenageada ou premiada durante um evento formal. Ao fundo, vê-se um homem de paletó rosa e parte de um projetor de slides, reforçando o contexto cerimonial da ocasião.
Sônia Guimarães

Entre os(as) homenageados(as) da noite estavam o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Valter Roberto Silvério, e a professora do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Sônia Guimarães – autoridades acadêmicas no Brasil; o secretário-executivo do Instituto Nacional de Orientação Cultural da Nigéria (NICO), Otunba Biodun Ajiboye, reconhecido por seu papel na promoção do patrimônio africano globalmente e no fortalecimento da diplomacia cultural entre Brasil e Nigéria, o treinador esportivo Darlington George, respeitado por desenvolver equipes atléticas africanas, o vereador da cidade de São Paulo, Fábio Riva, reconhecido por sua atuação em prol da equidade racial, e a CEO do Movimento Black Money, Nina Silva, que desenvolve ações inovadoras em tecnologia.

Cada premiado(a) recebeu o prestigiado Prêmio de Excelência e foi homenageado(a) com o título de Comendador – um reconhecimento simbólico por sua contribuição ao avanço da população negra e à valorização do patrimônio africano no Brasil e além.

mesaAfrica

A pró-reitora Ellen de Lima Souza destacou a relevância do evento para a universidade “A oportunidade de celebrar o dia da África, marcado como 25 de maio, data da fundação OUA (Organização da Unidade Africana), com o Centro Cultural Africano, anuncia a construção de uma universidade aberta a comunidade, que reconhece a África como central na formação da identidade nacional e estruturante para o conhecimento científico.”

A noite encerrou-se com aplausos calorosos e um renovado senso de unidade, celebrando o orgulho ancestral e a excelência contemporânea, honrando indivíduos que continuam a moldar uma sociedade mais justa, inclusiva e vibrante.

 

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