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Iniciativa apoia pesquisadoras negras, quilombolas, indígenas e ciganas com bolsas de estudo no exterior

Escrito por Paula Garcia
O cartaz anuncia o "Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência", chamado "Atlânticas". Ele promove a participação de mulheres, especialmente negras, na ciência, com elementos gráficos que remetem à cultura afro-brasileira. A imagem destaca uma mulher sorrindo e exibe logos de vários ministérios brasileiros, como os de Igualdade Racial e Ciência e Tecnologia, além do CNPq. O design usa cores vibrantes, como laranja e verde, e referências à natureza.

Entre as 546 propostas submetidas à Chamada Pública Atlânticas MCTI/CNPQ/MIR/MMULHERES/MPI Nº 36/2023, duas pesquisadoras da Unifesp foram contempladas: Naiara Alves de Barros na modalidade SWE (Doutorado sanduíche) e Diana Mendes Machado da Silva na modalidade PDE (Pós Doutorado no Exterior).

Por meio da Atlânticas, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) irá financiar 69 pesquisadoras negras (pretas e pardas), quilombolas, indígenas e ciganas, em diversas áreas do conhecimento, para desenvolver parte de suas pesquisas, com a concessão de bolsas de doutorado-sanduíche no exterior (SWE) e pós-doutorado no exterior (PDE).

A iniciativa integra o Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência, originada de um protocolo de intenções assinado em 20 de julho de 2023 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com os ministérios da Igualdade Racial (MIR), dos Povos Indígenas (MPI) e das Mulheres (MMulheres). O valor global da chamada foi de R$ 6 milhões, sendo R$ 2 milhões do MIR, R$ 2 milhões do CNPq, R$ 1 milhão do MPI e R$ 1 milhão do MMulheres.